Post publicado no Facebook a 24 Julho 2014
Um sinal dos tempos e um exemplo do que não se deve fazer: vender barato a uma empresa privada um equipamento público necessário e que custou caro a todos nós.
A Câmara Municipal de Lisboa pode estar muito apertada de finanças, mas devia tentar não dar exemplos tão negativos da gestão do património público, para mais quando António Costa se propõenal.
A venda do quartel de Benfica do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) vai traduzir-se numa perda para o erário público e num benefício sem qualquer tipo de justificação para um grupo privado.
Como é que a Espírito Santo Saúde anunciou em Fevereiro de 2014 a ampliação do hospital em 40%, num momento em que o Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz-Benfica ainda não tinha sido alterado? A Espírito Santo Saúde sabia que a CML ia desactivar o quartel, pô-lo à venda e sabia que seria ela a comprá-lo? Como é que adivinhou o futuro?
É inaceitável que a CML decida vender um imóvel público em hasta pública quando sabe que a inexistência de outros interessados torna este método lesivo do interesse público, porque impede que seja encontrado um preço justo de venda.
É inaceitável que a CML decida vender um equipamento público quando sabe que vai precisar de o reconstruir noutro lado e que vai perder dinheiro com a operação.
http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-quer-fechar-quartel-de-bombeiros-com-dez-anos-para-o-hospital-da-luz-ser-ampliado-1663833?page=-1
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