Post publicado no Facebook a propósito da notícia do Público de 17 Outubro 2014 "Secretário de Estado plagiou textos sobre a “dimensão moral” da profissão docente"
(http://www.publico.pt/politica/noticia/secretario-de-estado-plagiou-textos-sobre-a-dimensao-moral-da-profissao-docente-1673137)
As desculpas são mais chocantes do que o plágio. Se bem percebi, resumem-se a:
- A Associação Nacional de Professores (ANP) costumava plagiar Agostinho Reis Monteiro. Aliás, as propostas da ANP eram praticamente todas copiadas dele.
- Ele não se importava
- É verdade que desta vez João Grancho não citou Agostinho Reis Monteiro, mas houve outras vezes em que a ANP o citou. Às vezes na sua presença.
- Este texto não é um trabalho académico e o plágio só é grave num trabalho académico. Se for num romance, num discurso, num relatório, num espectáculo, num disco ou num programa de computador não faz mal. A Sociedade Portuguesa de Autores vai achar graça à argumentação.
- O plágio neste caso não tem importância porque a presença em Múrcia de João Grancho "decorreu de convite ao Presidente da ANP por parte do coordenador do observatório da convivência de Múrcia e ex-presidente da ANPE (Associação Nacional de Professores de Espanha – sindicato independente)". Se tivesse sido a convite do Sindicato de Talhantes o plágio teria constituído uma grave falha ética. Mas não foi.
- O plágio do texto do CRUP não tem qualquer importância
- Só jornais muito estúpidos é que falam destas coisas
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